SemHoraDoCarmo: QUANTO SILÊNCIO

domingo, 22 de junho de 2008

QUANTO SILÊNCIO

Estou eu aqui depois de alguns dias de silêncio. Quinta feira foi tão tumultuado com os engenheiros, que se não fosse a lembrança do convite do Dudu para o teatro na sexta, teria ficado muito mal.Mas como meus filhotes, Rebeca , Augusto &Cia, estavam bem e felizes, logo meu humor estabilizou-se. Mas, vamos as boas notícias ......... Sexta feira cedo, na minha concepção de horário, 11 horas, eu e Dudu fomos nos encontrar com a Sandra e o ciumento Pedro ( outra criança deliciosa do Escrevivendo Memórias, depois eu falo mais dele ) para retirarmos os ingressos para a noite. Cada pessoa poderia pegar 2 ingressos e, nós, éramos 7: Sandra, Bruna, Concha, Narinha, eu, Dudu e Pedro. Tudo acertado, voltei com Dudu e Pedro, tomamos um suquinho básico e ..........inté à noite.

Um comentário:

ec² disse...: como assim o Pedro é "outra criança", sou o unico do escrevivendo, hehehehehehhe
E ai da Sra. se falar dele aqui...
hehehehehhehehehe
Eu como tenho acesso total ao seu blog, irei deletar qualquer comentario, carinhoso que a Sra. faça desse malacabado

heheheheheh

beijos
ec²; 23 de junho de 2008 às 07:07

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VOVÓ AIAI

Pensei muito antes de começar a escrever. Analisei-me de modo bem impessoal, pelo menos tentei. Tirando alguns muitos defeitos, o que sobrou não me decepcionou.
Conclui que realmente não sou complicada, estou sempre de bom humor, a vida é minha amiga, estamos sempre de bem. Sinto-me alegre e todas as vezes que alguma recordação do meu passado, que diga-se de passagem foi maravilhoso, começa a umedecer meus olhos, rapidinho desvio o pensamento para alguma música, vou conversar com minhas plantinhas, telefono para uma amiga e faço voltar minha alegria.
Bem, sou filha caçula de filhos de imigrantes italianos, tive apenas uma irmã que nascera dezessete anos antes do que eu, logo se transformando em irmãe. Fui sempre muito mimada e nem por isso fiquei excêntrica. Sempre obedeci as normas de minha família, que eram bem rígidas em conduta, tudo era feio, deselegante e pecaminoso. Cresci, estudei e já casada, terminei a faculdade de Pedagogia, sendo que na colação de grau, oh! que escândalo, eu estava grávida, por dias para dar a luz, realmente minha gatinha nasceu dia 28 de janeiro de 1963 e colamos grau em18 de janeiro.
Fui imensamente feliz nos doze anos em que vivi com meu marido. Tivemos mais um filho, o gatão Gugu, em 1965. Quando Toninho morreu, a Rebeca estava com nove anos e o Augusto com sete.
Senti o mundo parar, como iria viver, o que fazer, eu senti-me flutuando em um imenso vazio. Como sempre minha mãe e minha irmã, ficaram ao meu lado e depois de alguns meses de desespero, acordei certa manhã, olhei para meus maiores amores e disse-me :- você não é inútil, conta com amigos que poderão oferecer um trabalho, vamos ! Arregace as mangas e chega de choramingas, você tem duas gentinhas para cuidar. Venci com bastante esforço, modifiquei minha vida de dondoca para marmiteira, cursei outra faculdade, contra a minha vontade, mas por pura necessidade. Formei-me Bacharel em Administração Pública Ah! Antes dessa segunda faculdade eu lecionei três anos no Programa MOBRAL alfabetização de adultos. Meus filhotinhos cresceram, estudaram, formaram-se e casaram-se. Tenho três netos e dois sobrinhos netos que são meus ais.
Sinto-me plenamente realizada, feliz, sem conflitos de sentimentos. Depois de aposentada e ter me tornado SEM HORA, eu só faço o que quero, quando quero e como quero. Excetuando minhas adoráveis Oficinas, eu não tenho hora para nada, até consulta médica eu procuro o horário que me convém.
Tenho muitos amigos, divirto-me bastante, Domingo é reservado para a Bequinha, quase todos os sábados à noite também. Até como sogra eu me sinto feliz, meu genro tem mais cuidados e é mais presente em minha vida do que meu filho, pois o Gugu mora em Valinhos. Minha norinha é um docinho e muito amiga.
Gosto de ser útil aos meus amigos, tenho uns ombros bem largos e fortes para oferecer e minhas orelhinhas, tão delicadas, também ofereço totalmente para que eles a usem. Sou falante, mas boa ouvinte.
Até agora só falei coisas boas de mim, tenho defeitos, graves, sou ciumenta, chorona, não possessiva, mas muito sensível, logo fico magoada, mas nada que um bom abraço, um olhar carinhos ou um beijinho fraterno não apague o fricote. Sou deveras puritana, herdei de minha geração, nasci em 1938.(estou melhorando) Falo muito alto, e sou viciada em café e empada. Não sei socorrer ninguém que esteja passando mal, mas consigo imediatamente que socorram. Outro defeito, também decorrente de herança - não gosto de caminhar, sou acostumada a locomover-me de carro.
Penso que é tudo o que tinha para dizer de mim. Essa sou eu, o que vocês acham? Sinceramente gostaria de ver-me e sentir-me com olhos e sentimentos imparciais e críticos. Por favor, satisfaçam-me.

domingo, 22 de junho de 2008

QUANTO SILÊNCIO

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