quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

PROMESSA DE NÃO ABANDONAR MAIS.

Estou prometendo a mim mesma que não vou mais abandonar, por tanto tempo, meu ROSADINHO. Há alguns minutos passados, eu visitei o blog de uma menina que amo, Thais.
"thmatarazzo.bloguepessoal.com"
Ela é pesquisadora, estudiosa e apaixonada por música antiga brasileira de boa qualidade. Fiquei emocionada apreciando o cuidado e carinho com que ela trata seu trabalho. É jóvem, estuda jornalismo (já cursou engenharia, formou-se o ano passado) e trabalha com o pai. Ouvi uma poesia feita para ela por um expoente radialista e poeta Dr. Antonio Penteado Mendonça, quando da sua apresentação no programa por ele dirigido e apresentado - Rádio Eldorado FM SP. - São Paulo de todos os tempos. Fiquei orgulhosa por fazer parte do rol das amigas da Thais. Vou seguir seu exemplo, quero sempre escrever algum texto e também vou postar os que estão adormecidos em pastas esquecidas.
Bem, meu querido ROSADINHO, vou despedindo-me porque já é madrugada, mas logo, logo você terá minha agradável companhia, quase diariamente.
Inté .................

segunda-feira, 28 de julho de 2008

MINHAS SETENTA PRIMAVERAS


Neste mês, dia dezesseis, completei setenta anos. Pensei em fazer uma comemoração com minha família e meus amigos, coisa simples e sem grandes gastos, mas fui vetada pelo meu genrinho, que ponderou com argumentos bobos, porém como sou obediente, conformei-me. Mas, querido Rosadinho, tive somente " três " comemorações, sendo que a preparada pela Bequinha e o Marco, quase me derrubou, precisei de muita força para aquentar. Na realidade
comemorei 210 anos - 3x70. Veja : dia 15, uma amiga danadinha, pediu que eu fosse rezar com ela pela recuperação da saúde de uma pessoa que eu não conhecia. Até ai, sem mistérios. Preparei-me com uma oração em forma de corrente, que leva uma hora para terminar; marquei todos os textos citados da Bíblia, a na hora marcada, lá fui eu compenetrada para a reza. Subo até o sétimo andar, toco a campainha e quando a porta se abre tcham...... ouço - Parabéns a você, cantado pela amigas queridas - Benê, Mena, Adelina, Aninha, minhas vizinhas e mais a traidora da Lilica, minha ajudante. Haja coração para agüentar. Jantar com petiscos e antepasto sírio, saladas, pizzas, vinho, sorvete, bolo decorado e com velinha. Depois da choradeira, que acabou sendo geral, recebí presentes. São incríveis essas meninas.
No dia 16, foi uma reunião habitual, bolo, torta salgada, biscoitinhos de pimenta e mais fotos, porque na véspera também teve fotos. Noite muito feliz, reunião com os mais queridos do coração e alguns amigos muito íntimos. Tudo em harmonia, alegria e muito amor. Estava marcado pela Rebeca, no dia 19 sábado, um almoço em algum restaurante para comemorarmos novamente meu aniversário e o do Marco, meu genrinho, que é dia 20. Como é hábito, fico pronta esperando eles viram buscar-me. Desço com um presente para o Marco quando estão chegando, Rodrigo e Maria Vitória, minha provável futura neta, e vamos para a casa deles, pois o Rodrigo diz que a mãe esta atrasada. Até ai, nada de anormal. Chegamos, ele estacionou o carro na garagem, do nada a Rebeca surgiu e disse que o Marco estava atrasado, subimos conversando e como é normal em mim, não prestei atenção e quando o elevador parou e desci, a Bequinha abriu uma porta e disse: - mãe, entra. Entrei e vi que estávamos no Salão de Festas e que meu amigos dos Grupos de literatura e do Páteo e os do meu prédio estavam lá, batendo palmas e me abraçando. Bem, abraçando depois de eu ter me agarrado na Bequinha e chorado as lágrimas mais quentes e felizes de minha vida. Não acreditava no que estava acontecendo. Foi uma surpresa surpreendente, maravilhosa, sem termos de qualificação. Nunca me senti tão amada e querida. Uma montanha de presentes estava formada em uma mesinha no jardim perto da piscina. Um bufê de crepes servia bebidas e iniciava o almoço. Chorava e ria por quase uma hora, não sabia se abraçava meus amigos ou parava para fotos com todos, uma emoção indescritível. Fiquei em estado de êxtase até segunda feira, quando comecei a guardar os presentes e me certificar de que era tudo verdade. Bequinha conseguiu tramar tão bem tudo e sem levantar suspeitas, porque teve uma cúmplice e aliada aqui, dentro de minha casa, que me perguntava nomes, sugeria arrumação em meus cadernos e pasta de textos dos amigos, querendo saber o nome, vendo a lista dos participantes dos grupos, traindo-me debaixo de meu nariz. Lilica. Mas que traição maravilhosa, quanto carinho nesses segredos. Eu queria uma comemoração em meus setenta anos, mas jamais imaginara que seria tão maravilhosa, tão ........... tão cheia de amor. Deus me deu um ANJO em forma de FILHA que tem o nome de REBECA, A MULHER INESQUECÍVEL.. .

quarta-feira, 23 de julho de 2008

ESTOU VOLTANDO.

QUERIDO BLOG ROSADO, todo esse tempo que estive ausente, muitas coisas aconteceram que me impediram de conversar com você. Não queria ser amarga, tive duas perdas de pessoas caras ao meu coração. Uma amiga de muitos anos e um amigo de apenas dois anos de conhecimento, mas com forte ligação de idéias.
Hoje, 23 de junho, está completando uma semana de meu aniversário. Há sete dias já estou nos anos tenta, e vou chegar feliz alegre, contente e bela aos anos cento. Hoje, vou ficando por aqui, mas, me aguarde, tenho notícias fabulosas para contar. Boa noite, ROSADINHO, não fique ansioso, já,já, é amanhã.

voltei

quarta-feira, 25 de junho de 2008

E O FRIO CONTINUA...........

Hoje foi o penúltimo encontro da CRIADORES DE TEXTOS. Como no ESCREVIVENDO, faremos uma despedida em grande estilo. Pretendo levar meus famosos BISCOITINHOS DE PIMENTA, a Lilica estará aqui e me ajudará. Para sábado, despedida do Escrevivendo, vou levar a MUSSE DE ALHO. Embora não goste de frio, quero que o dia esteja bem frio e úmido, assim fica bem adequado para uma deliciosa feijoada, e a musse não derrete durante o período da Oficina. Estou muito feliz, vou receber visitas na sexta feira, que são caras ao meu coração. Depois eu comento e digo quem são. Espero ser boa anfitriã. Amanhã pela manhã, vou ao CIEE, e na volta já começo a preparar o lanchinho que vou oferecer. Engraçado como fico ansiosa até ver que tudo está certinho. Sexta feira, a Lilica vai levar a filha ao dentista e não vai poder vir, vou recebe-los sozinha. Mas não tem problema para uma avó experiente. Bem, vou ficando por aqui, está muito frio, amanhã preciso acordar cedo, vou para a caminha. Amanhã, ouvi na TV que vai começar a esquentar um pouquinho, felizmente, assim o dia fica mais alegre. BOOOOOOOOA NOOOOOOOITE.

Em Tempo - Parabéns Rodrigo pela CARTA DE HABILITAÇÃO, desejo que continue sendo um protegido de DEUS.

terça-feira, 24 de junho de 2008

ESTOU AQUI OUTRA VEZ.

Acabei de chegar do aptº da minha amiga Bene. Fui tomar um cafezinho amigo e por nosso papo em dia. Ela está uma turca velha feliz e bi-vó babona. Dia 13, sexta feira, nasceu a Maria Eduarda, filha de seu filho, Ivan. A Carla, sua filha mais velha, tem uma bonequinha, a Giovana - Gigi - que fez um ano em janeiro, dia 15. Conversamos bastante, choramos de emoção com a maravilha do nascimento, comemos pipoca e agora estou aqui. Somente hoje é que eu conversei com minha prima, Ana Rosa, comentamos até............ seu almoço de sábado. Foi uma noite muito agradável, eu que pouco gosto de uma farrinha, passei a tarde no meio de uma. Grande parte da Mocidade Alegre, ( Escola de Samba ) estava lá, a começar por Dª Rosa, a mãe da presidente da escola. Era só alegria e samba. Mas........ voltei. Agora vou preparar minha bolsa para a aula de amanhã - Criadores de Textos, lembrar o Ulysses para vir me buscar, tomar mais um cafezinho e assistir ao programa do Jô. Depois, dormir.
Amanhã será outro dia.

COLOCANDO A PAUTA EM DIA.

Sexta à noite, fomos ao teatro, Sandra, Narinha, esta gentil Semhora que lhes narra, Dudu, meu protegido, e o Pedro, ( ia escrever Pedroca, mas meu neto mais velho caçula, morre de ciúme ). A Bruna foi para teatro errado, enganou-se de endereço, e a Concha perdeu a hora no transito. A peça foi excelente, a noite adorável, até o frio estava simpático. Terminado o espetáculo, cada um seguiu seu rumo. Eu dei carona para Sandra até a casa dela, Dudu foi ao encontro de alguns amigos e o Pedro convidou a Narinha para um cinema. Tudo na mais perfeita harmonia. No sábado tivemos nosso Escrevivendo, sempre ótimo, mas esse último sábado, acho que sofrendo já de saudade, foi magnífico. O Roberto escreveu um texto, conto, maravilhoso, para muita reflexão, bem. não poderia ser diferente, ele escreve muuuuuuuito bem.Assistimos depois, enquanto chovia copiosamente, a um filme tb.ótimo - MORANGOS SILVESTRES. mil comentário, e como tudo que é bom,repidamente termina, logo terminou nosso tempo. Agora é só esperar pelo proximo encontro, que seró o último deste semestre. Depois da Oficina, iremos
todos em caravana para a casa do Roberto sofre muito, porque sua esposa irá nos oferecer
uma feijoada.
Volto mais tarde.

domingo, 22 de junho de 2008

AGORA MEU RELÓGIO MARCA 9 HORAS E 37 MINUTOS.

Quando li o que postei e vi o horário marcado como sendo o da postagem, assustei-me, eu acordei cedo, preciso me preparar para o almoço na casa doRicardo, mas, 4 horas, eu estava sonhando com os anjinhos. Bem, fica então valendo o inté....... anterior, como 9e30.

QUANTO SILÊNCIO

Estou eu aqui depois de alguns dias de silêncio. Quinta feira foi tão tumultuado com os engenheiros, que se não fosse a lembrança do convite do Dudu para o teatro na sexta, teria ficado muito mal.Mas como meus filhotes, Rebeca , Augusto &Cia, estavam bem e felizes, logo meu humor estabilizou-se. Mas, vamos as boas notícias ......... Sexta feira cedo, na minha concepção de horário, 11 horas, eu e Dudu fomos nos encontrar com a Sandra e o ciumento Pedro ( outra criança deliciosa do Escrevivendo Memórias, depois eu falo mais dele ) para retirarmos os ingressos para a noite. Cada pessoa poderia pegar 2 ingressos e, nós, éramos 7: Sandra, Bruna, Concha, Narinha, eu, Dudu e Pedro. Tudo acertado, voltei com Dudu e Pedro, tomamos um suquinho básico e ..........inté à noite.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

BOA NOITE OU BOM DIA ! NÃO SEI.

Como sempre o dia foi movimentado. Pela manhã resolvi algumas pendências do Condomínio, com o Gustavo - Gugu - estagiário, estudante de Arquitetura - MACK.que ajuda o engenheiro Matheus no gerenciamento da obra. Resolvemos uma série de coisinhas que só os olhos de uma Síndica exigente vê. Resolvi com o engenheiro Nicolau, o executor da obra alguns ítens fora do Projeto inicial, enfim, tudo em ordem. Hoje, quarta feira é dia da Oficina Criadores de Textos. Lição de Casa feita, material necessário para a aula, já na pasta, eis que, para variar um pouco, toca o telefone. Que alegria, meu amiguinho Dudu, convidando-me para um teatro. Maravilha, sexta feira, lá vamos nós ao Teatro do SESI, na Paulista. Vamos em caravana de amigos. Eu estou tão entusiasmada com a feijoada na casa do Roberto, que confundi o dia, não é sábado desta semana, é dia 28, término da Oficina Escrevivendo Memórias, deste primeiro semestre.
Bem, fico por aqui, estou escutando as palmas do programa do Jô, então já é quinta feira.

terça-feira, 17 de junho de 2008

VOLTEI.........

Como está frio, se continuar assim será excelente para comermos feijoada, sábado, na casa do Roberto. Eu não perguntei o que deverei levar além de minha boquinha. Vou perguntar através de e-mail, não sei se alguém informado irá visitar meu lindo blog rosado.
Eu já fiz meu texto de Memória Zoológica, como sempre, eu achei uma belezinha, sábado vamos ver a temperatura da água que vou receber na cabeça. Ainda não li o texto do Paulo, vou enviar o meu texto para a Neuza espalhar, vou vestir minha fantazia de noite invernal e lê-lo. Meus amigos, até amanhã. Brilho para todos.

FINALMENTE VOLTEI

Final de semana é meio difícil ficar em casa, porém, segunda, terça e hoje, foram dias corridos para mim, uma vez que foi preciso doar muito de meu tempo para providências do Condomínio. Além da reforma, estamos mudando de Adinistradora, é um processo muito delicado, envolve muito de sentimento, também. Bem, mas não vou ficar choramingando, agora vou passar em revista a aula de sábado, ler o texto do Paulo Sancer e esboçar a Memória Zoológica. Logo mais eu volto.............

sábado, 14 de junho de 2008

TEXTO Nº 1 DO ESCREVIVENDO.

COMO COMECEI A ESCREVER
DOCARMO
Como comecei a escrever? De um modo muito natural, na Escola Primária. Já no segundo ano, fazia com muito prazer minhas lições de casa, principalmente os deveres de linguagem, como era denominada as aulas de português.
Sempre tive muita dificuldade em desenhar, até hoje, não consigo fazer um círculo com um copo; porém em contrapartida, sempre amei escrever: cartas, descrição, narração, dissertação, etc., etc., etc., todos aqueles estilos ensinados singelamente durante o primário – nome dos quatros primeiros anos de estudo.
Bem, até terminar meu curso de Pedagogia ( l962) eu arriscava uns rabiscos, tentando realmente fazer uma obra, mas por circunstâncias da vida, (falecimento de meu marido) esse sonho foi ficando para trás, dormindo por longos quarenta e três anos.(despertei em 2006 - Escrevivendo)
Mas, como toda nuvem por mais pesada que seja, sempre passa, trazendo um alvorecer radioso, o meu também chegou em novembro de mil novecentos e noventa e oito com a tão almejada aposentadoria. – Alvo de todos que trabalham.
Logo no início do mês de março do ano seguinte, transformei-me na mais assídua freqüentadora da Biblioteca Alceu Amoroso Lima e da Casa de Mário de Andrade, nas quais participava de todas as Oficinas Literárias compatíveis com as minhas possibilidades e horários, asseguro que não foram poucas. Era uma perfeita traça de biblioteca, mas estava muito feliz tentando fazer o que sempre quis :escrever pelo menos um texto notável.
Aprendi a fazer "haicai", estilo oriental de poesia; amei pois nunca imaginei ser capaz de fazer poesia, mas várias vezes consigo "haicaisar" com prazer.
Julgo que esse fenômeno de escrever coisas coerentemente belas, é uma mistura de dom, iluminação de idéias; uma fertilidade de imaginação harmônica, lógica e ao mesmo tempo fantasiosa. Penso também que é um acontecimento expontâneo, pois se imposto, resulta em uma informação impessoal, seca e fria, como se fosse uma reportagem – uma notícia. Se for apenas sugerido um tema, pode-se então desenvolve-lo com total liberdade de expressar toda a sensibilidade de imaginação e sentimento.
Caracterizo como "escritor literário" (o que almejo ser um dia, sem falsa modéstia), a pessoa que consegue transmitir, através da escrita, toda uma idéia inspirada por sua sensibilidade e emoção, que faz com que o leitor mergulhe inteiramente no cenário e enredo da trama descrita.
Hoje, eu tenho o privilégio de desfrutar do prazer de tentar escrever, mesmo que demore anos ( e somente eu ache uma espetacular obra literária ), um singelo haicai, que toque o coração de meus netos à ponto de orgulharem-se de ter-me tido como AVÓ.
Nota da autora (quanta pretensão - autora) – Hoje freqüento um curso na Universidade Aberta à Terceira Idade - Extensão Universitária da USP – na disciplina de Jornalismo e Editoração, denominada "REPROPOSTA – Narrativas do Cotidiano na Terceira Idade " e a deliciosa " OFICINA ESCREVIVENDO " da não menos prazerosa " CASA DAS ROSAS ". 2006.

PRIMEIRO SÁBADO COM BLOG

Esta semena está sendo muito especial para mim. Segunda-feira foi criado meu blog, fruto do imenso carinho do Dudu, uma crianças querida, rebelde mas extremamente sensível, o que o faz um ESCREVIVENTE de elite. Ele é o meu mais velho neto caçula.( Eu sou sua Vódrasta.)
Bem, voltando à semana que está terminando hoje, revivi com emoção : dia 11 - completou 48 anos de meu casamento; dia 13, aniversário de meu falecido marido, (74 anos) e hoje, 14, faz 109 anos que minha querida e saudosa mãe nasceu. A semana começou e está a terminando totalmente sentimental, porque há dois anos e meio, as manhãs de sábados são reservadas com muito carinho à OFICINA ESCREVIVENDO - na Casa das Rosas - da qual, já sou Escrevivente Patrimoniada. A cada módulo que termina, parece ser o melhor , (comentava hoje o Luiz) mas, sempre ansiamos pelo próximo. Infelizmente, o módulo passado não me foi possível freqüentar, por conta de um problema de saúde, já superado, que prendeu-me 45 dias na cama. Mas, aqui estou eu, feliz com os novos companheiros e com os fieis de sempre, por ordem alfabética, porque o amor é igual :- BRUNA, LUIZ, NEUZA E ROBERTO. Essa minha felicidade tem uma regente muitíssimo querida, KAREN, menina doce, amiga, paciente, sem mencionar os predicados profissionais. Ela é uma sobrinha querida, que não tive. Eu estou, nesta semana, inteiramente integrada à essência do módulo - ESCREVIVENDO MEMÓRIAS.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

SALVE O DIA DOS NAMORADOS

Há 36 anos que eu não comemoro o DIA DOS NAMORADOS, ontem completou 48 anos de meu casamento, só durou 12 anos. Meu marido morreu em 1972. Mas, já superei. Foi muito difícil no princípio agora, já aprendi a ser só. Só, é relativo,uma vez que tenho meus amores particulares. - filhos, netos, genro e nora e sobrinho & cia. Tenho as familias agregadas, muitos amigos edesde abril sou vodrasta de uma linda criança, um tanto rebelde, mas muito querida.
Hoje logo cedo fui ao CIEE, assistir uma palestra sobre o cinema de São Paulo. Meu Deus, quase tudo que foi falado eu participei por conta de ser minha mãe a costureira da Escola de Arte Dramática de Alfredo Mesquita. Foi bom voltar aos anos 47. Como já vivi. Ihhhhhhhhh, choramingos não. Bem, fico aqui com boas recordações e que os enamorados curtam muito essa noite.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

MEU DIA DE HOJE

Como sempre meus dias são movimentados, pela manhã o atendimento ao Condomínio e hoje, quarta feira, a delicia da Oficina Criadores de Textos. A Bia, nossa orientadora. levou biscoitinhos, comemos tomando café. É tão aconchegante o nosso espaço, fica na parte de trás da loja - Livraria Nobel das Perdizes, é um pequeno jardim com mesinhas e guardas-sois e hoje tinha um vazinho com uma flor vermelha alusiva ao dia de amanhã - 12 de junho - Dia dos Namorados. A Oficina é muito interessante, estou aprendendo muito, ela tem um blog, - http://blogdoscriadoresdetextos.blogspot.com - lá estou eu. Estou preparando alguns textos para postar aqui. até amanhã.

terça-feira, 10 de junho de 2008

MEU DIA.

Hoje tive um dia normal, sem novidades. Pela manhã atendi ao condomínio, tagarelei ao telefone e à tarde fiz minha tarefa para amanhã - CRIADORES DE TEXTO - . Só agora me foi possível mexer no meu querido blog. Vi com alegria que tinha um comentário. Emocionei-me. Minha Criança, vc. sabe fazer uma vovó feliz. Bem, agora vou contar para meus amigos que tenho blog. Até amanhã.

Ah!!!!!! como sempre eu esqueço alguma coisa, descobri que posso escolher o tipo de letra, achei este charmoso. Docarmo.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

ESTOU FELIZ

Hoje está sendo um dia excepcional, tive a companhia de meu mais velho caçula neto durante toda a tade, que com paciência de neto querido, montou ou fez ou elaboru este lindo blog para mim. estou sabendo usa-lo, felizmente. Vou contar para meus amigos. Logo depois que o Dudu foi embora, chegou a Maria do Carmo nº 3, e ficou aqui até agora. vou dormir absurdamente feliz. tenho milhares de coisas boas para sonhar. Amanhã cedo espalho a notícia do meu blog. Inté, brilho, Docarmo.

APRENDENDO COLOCAR FOTO

escolhi para ilustrar meu aprendizado uma linda flor.


MINHA PRIMEIRA VEZ

Hoje, 09.08.2008 é a primeira vez que estou brincando com blog. Para minha alegria eu também tenho um.

CANTORIA DA VOVÓ

BY DOCARMO

Toda história que propicia enlevo à quem a lê, começa com o insubstituível e emocionante – ERA UMA VEZ!....
Então, para não fugir à regra, esta doce história, começará também com o mágico - " ERA UMA VEZ !" - embora seja uma narrativa verídica e contemporânea.
Era uma vez, uma alegre, feliz e simpática senhora, que vivia sozinha em seu apartamento, pois seus dois únicos filhos: uma bela, meiga e inteligente moça e um não menos bonito e inteligente rapaz, que no momento de nossa narrativa, já haviam terminado os estudos acadêmicos, exerciam as profissões de formação e ambos já estavam casados, e para felicidade da gentil senhora, também amava muito seu genro e sua nora, seus filhos de sogra, como os batizara.
Mas, devido a distância, pois moravam cada qual em sua própria casa, ela sentia-se triste e muito saudosa. Como todo coração materno é sempre muito amoroso e contraditório, o desta mãe - sogra, não é diferente, uma vez que vibra com a felicidade e realização de seus amores e sofre com a ausência cotidiana deles.
E a vida continua sua trajetória inexorável. Feliz sim, porém, absolutamente conformada e saudosa.
Por motivos alheios ao conhecimento humano e por situações adversas existenciais, seu filho caçula, viu-se obrigado a desfazer-se de sua casa e mudar-se para a de sua mãe, que morando só, estava em condições de acomodá-lo fisicamente, pois conhecendo-a tão bem como a conhecia, sabia que ela não titubearia, sequer uma fração de segundo, em abrir mão de seu espaço para abrigá-lo com todos os seus pertences, que compunham sua moradia.
Seu coração de mãe, extremamente amoroso, recebeu com total afeto sua nora e transbordando de amor e carinho sua primeira neta, que na ocasião era a única, pois com o passar dos anos mais dois imensos e estupendos amores chegaram.
Mesmo sendo funesto o motivo da mudança, ela sentia-se absurdamente feliz, pois ela passou a ter convivência diária com a pequenina menina e pode compartilhar do desenvolvimento e crescimento dessa vidinha.
Era esse novo, inesperado e inusitado processo de vida, que lhe proporcionava uma sensação de juventude e imensa alegria.
A pequerrucha, que contava com um ano e alguns meses de vida, mal falava e caminhava com muita dificuldade, porém, avó e neta, entendiam-se muitíssimo bem em brincadeiras, estavam sempre cantando e dançando. A Vovó era perita em criar histórias que nunca eram repetidas em sua íntegra, pois sendo longas demais, ela própria não lembrava como havia começado e qual era o enredo inicial da história e muito séria, em tom confidencial, quando era solicitada a repetição, dizia-lhe que a história tinha ido dormir no baú da Fada Madrinha e que somente quando ela desejasse, ela a despertaria para ser contada novamente. Como o repertório era vasto, a menininha aceitava as justificativas e a Vovó sorria aliviada e já iniciava outra história com toda a dramaturgia que a ocasião necessitava: vozes cavernosas, sinistras; passos cambaleantes e assustados, pé ante pé, muito mistério, gestos bruscos, enfim, encenação digna de uma grande Diva, contemplada com o magnífico "Prêmio Molière".
A netinha durante a narrativa ficava completamente extasiada: batia palmas, gritava de medo forçado, apertava os olhinhos, como querendo não ver cena tão apavorante, olhando entre dedos para a interpretação magistral de sua Vovó.
Realmente, o amor faz milagres, uma vez que essa senhora, embora sentindo-se muito jovial, estava chegando de um dia árduo de trabalho, enfrentando toda sorte de barreiras inerentes à vida de uma executiva de sucesso, com cinqüenta anos.
Nada a detinha diante de um pedido de sua Tulipa, como carinhosamente ela tratava sua pequena. Justificava, que sendo a flor de delicada cultura em nosso país tropical, não havia comparação melhor e mais adequada que Tulipa, para designar essa flor, delicada e meiga, em pleno desabrochar da vida; ela era muito especial ao seu coração, por isso ela a tratava por Tulipa, a flor.
Agora, nesse período de estadia de seu filho morando com a família em sua casa, quem entrasse no apartamento da Vovó, não mais o reconhecia, mesmo ele continuando a irradiando harmonia, felicidade, amor e ordem, como sempre, em suas dependências sentia-se um algo mais, um não sei que de enlevo, que era logo desvendado pelo riso alegre e sonoro da menina, ou por sua meiga vozinha chamando pela avó:
- Vovó, vamos fazer nossa aula de cantoria?
Agora a garotita já sabe conversar, seu andar é firme, pede para ir ao banheiro fazer xixi, toma as refeições, come biscoitos e bebe água sozinha, enfim, está com dois anos de idade e já freqüenta uma Escola Maternal, que fica a alguns metros do apartamento da Vovó. Como todos na casa: Vovó, Papai e Mamãe, trabalham fora o dia inteiro, era a Mamãe da bela Tulipa, quem a levava à escolinha, pela manhã, antes de ir para o trabalho. A pequena ficava em jornada integral.
Era sua Vovó a primeira que chegava em casa depois do trabalho, o que coincidia com o horário do término das aulinhas, então ela passava pela Escola e trazia sua florzinha para casa.
Que felicidade!
Depois dos beijos e abraços saudosos, à caminho de casa, Tulipa contava todas as peripécias de seu dia alegre e surpreendente, pois era um sem fim de novidades que lhe eram apresentadas, e ela ávida por saber, mesmo em tão tenra idade, entusiasmada contava tudo para a Vovó, que muitas vezes mal ouvia ou entendia o que ela falava, pois, todo seu ser estava elevado para junto de seu Deus maravilhoso, que mesmo nas agruras da vida, sabiamente se faz presente com seu desmedido amor.
Os imensos amores de sua vida estavam muito junto dela : a meiga Tulipa e o recém chegado campeão – neto dado por sua amada filha.
Vovó sentia-se plenamente realizada. Exorbitou, alguns anos depois, quando chegou mais um herói, presente de seu filho.
Sua pimpolha, linda e inteligente, já é quase uma donzela, de corpinho esguio, cabelos levemente ondulados e castanhos, que com delicadeza são presos por presilhas decoradas de pequeninas flores, ou com os mais variados e delicados motivos infantis; esta deusazinha está com três anos de idade.
Tagarela, alegre e extrovertida, adora dançar e cantar.
Vovó, com sua criatividade peculiar, busca em sua memória , músicas de carnavais de sua infância.
Recorda-se de seu pai tocando bandolim, e volta ao passado repetindo a cena, agora sendo a condutora do espetáculo.
Num festival de desafinação, entoam cantigas da época de sua infância, sendo as prediletas: Chiquita Bacana, Jardineira, Pierrô Apaixonado, Mamãe Eu Quero, Lata d’água, Tem Nego Bebo Aí, Saca Rolha, Me Dá Um Dinheiro, e tantas outras, não carnavalescas, como : Sabiá na Gaiola (suponho seja esse o nome correto da canção), Cantigas de Roda e de Festas Junina, sempre tudo muito exuberante e alegre, propiciando mímicas hilárias.
Tudo era motivo para as barulhentas cantorias. Foi o que aconteceu em um dos natais daquele período áureo da vida da Vovó, quando seu segundo neto, o primeiro campeão a chegar, depois da Tulipa, ganhou de Papai Noel, um carro vermelho de pedalar. Havia uma música de sucesso, na década de sessenta, que contava as aventuras de um galante rapaz e seu carrão vermelho; essa música ficou sendo a predileta da desafinada, hilária e dramática dupla.
Vendo as duas cantarem e dançarem, era difícil distinguir avó da neta, uma vez que a Vovó era papel carbono da pequena Tulipa em disposição, alegria e requebros. Em situação normal, jamais se veria a Vovó com expressão tão feliz.
E em clima de louca alegria, Vovó e Tulipa, rodopiavam pela sala cantando e gesticulando de acordo com a letra que era cantada, seguindo a letra meio original, meio inventada, ao sabor das traições da memória da Vovó.
E assim passavam horas e horas, rindo muito, divertindo-se a não mais poder.
Vendo aquela senhora com o cabelo em desalinho, ofegante, faces rubras de tanto cantar e dançar, não imaginaria que há algumas hora atrás, desempenhava seu sério papel de executiva.
Como era bom sentir-se cansada de tanto dançar. Que conotação diferente e alegre tinha o cansaço de agora
Até chegar na escolinha para pegar a Tulipa, Vovó sentia-se exausta, querendo uma poltrona fofinha e um ambiente silencioso. Esticar suas pernas em um banquinho, calçar um confortável chinelo velho, fechar os olhos e não pensar em nada. Mas ao aproximar-se do instante de abraçar sua pimpolha, uma onda de vida, proveniente de seu amor imenso pela menina, transformava-a em criança também, ávida de brincadeiras, risos, danças, cantorias e tudo o mais que é permitido às crianças plenamente felizes.
Essa era a imagem da Vovó.
Cansaço, que sensação é essa? No vocabulário da Vovó essa palavra não existia. Criança sadia, raramente se cansa, dizia. Vovó realmente estava com cinco anos.
Segue a marcha implacável de tempo, sem observar o que seu andar causa.
Como: "Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe", Vovó pode comprovar essa veracidade, após cinco anos de total ventura.
Para felicidade e realização profissional do Papai da amada Tulipa, ele foi convidado para gerenciar uma Divisão de Engenharia Mecânica, em conceituada Empresa Multinacional, alocada em uma de nossas grandes cidades - "Metrópole Industrial Interiorana".
Novamente, o coração da nossa alegre Vovó, vê-se em dilema existencial.
De um lado, está o crescimento profissional do filho querido, decorrente dessa mudança radical de trabalho; de outro, a dolorosa e insuportável separação física de sua meiga Tulipa.
Contradição absurdamente irracional: pois havia muito de felicidade nessa oportunidade de seu filho poder resgatar a situação de vida anterior à vinda para a sua casa. Mas como doía pensar que agora haveria uma distância de algumas horas de viagem para poder apertar sua florzinha, beijá-la, ouvi-la dizer:
–Vovó vamos fazer nossa aula de cantoria?
Mas, mesmo com toda essa dor, Vovó agradecia muito à Deus por ter concedido essa grande graça de volver seu Olhar Divino para seu filho amado, embora ela fosse pagar um preço altamente doloroso: a separação de sua florzinha e agora também de seu irmãozinho, outro pedaço de seu coração, ela agradecia.
Como seu coração é totalmente abnegação, entre sua felicidade e a de alguém de sua família, mil vezes mil sua dorida saudade.
Hoje, já faz onze longos anos que sua adorada Tulipa mora longe. Felizmente existe telefone, o que as aproxima um pouco mais; sempre que possível, Vovó radiante de alegria, arruma sua bagagem de viagem e mal pode esperar por seu filho que a vem buscar para uma pequena temporada de felizes dias em sua casa. Ele nunca vem só, geralmente sua Tulipa e o irmão o acompanham.
Vovó é feliz, pois tem uma família realizada em todos os pontos de vista: dois filhos formados, bem casados, três netos maravilhosos, inteligentes, adolescentes e estudantes exemplares, tem um relacionamento de harmoniosa amizade com seu genro e sua nora, diverte-se com o que mais gosta de fazer – dedica-se à literatura, cursando Oficinas Literárias em todas as Bibliotecas da vizinhança de seu apartamento.
Se formos hoje procurar a Vovó, certamente iremos encontrá-la, às voltas, com a árdua e agradável tarefa de registrar suas memórias, para deixar a sua descendência, com intervalos de algumas horas em trabalhos divididos entre a cozinha, seu ponto forte, e tricôs intermináveis, sem comentar as longas conversas com as amigas ao telefone, onde combinam passeios à exposições, saraus e palestras voltadas para a Maturidade, tão em destaque atualmente.
É assim que nossa Vovó pretende chegar aos noventa e muitos anos de idade.
Feliz e plenamente realizada ao lados de seus amores e comemorando as vitórias de seus BISNETOS; também.